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TRABALHANDO PARA GARANTIR QUE O BEBÊ NASÇA COM AS MELHORES CONDIÇÕES DE SAÚDE

Os exames realizados no pré-natal podem ser divididos em três etapas fundamentais: o rastreio no primeiro trimestre, o diagnóstico, no segundo, e o tratamento – quando necessário –, no terceiro trimestre. Abaixo, explicamos por trimestre quais são os procedimentos indicados para cada etapa da gravidez, esclarecemos ainda algumas dúvidas frequentes e listamos as enfermidades mais comuns, algumas podem até ser prevenidas com o bebê ainda na barriga.

Primeiro trimestre: o que fazer? A maioria dos exames é feito a partir da 12ª semana de gestação com um único objetivo: identificar qualquer tipo de problema. É no ultrassom de rastreamento que é possível detectar se o feto tem chances de ter alguma doença cardíaca, se ele apresenta sinais de Medicina Fetal doenças cromossomiais, como a Síndrome de Down, entre outras. Com esse ultrassom e os exames de sangue em dia há maneiras de prevenir algumas complicações e se antecipar no tratamento de outras, como a pré-eclâmpsia e a diabetes gestacional.

Segundo trimestre: é chegada a hora de fazer o morfológico O Ultrassom Morfológico, procedimento feito entre a 20ª e a 24ª semana, é temido pelos pais justamente porque mapeia 80% do corpo do feto, podendo detectar alguma doenças cromossomiais com mais precisão e identificar más formações, como lábios leporinos. A partir do resultado é sugerido um tratamento adequado e algumas intervenções são feitas dentro da barriga da mãe, como é o caso da Válvula de Uretra Posterior (VUP), doença que impede o bebê de urinar, já que a uretra é obstruída por uma membrana.

Terceiro trimestre: o nascimento Nesse período da gestação, tanto os pais quanto o médico já sabem de tudo o que aconteceu dentro do útero, mas é importante ter um especialista na hora do parto, principalmente, se o bebê teve algum problema que não pôde ser tratado durante a gravidez. Se durante todo o acompanhamento for identificado no exame morfológico que a criança tem qualquer alteração cardíaca, ela vai ser operada ao nascer; se tiver, por exemplo, uma Válvula de Uretra Posterior um cirurgião geral estará presente no momento do nascimento. Isso tudo não deixa de ser uma continuidade: o risco é identificado, é feito o diagnóstico, se der trata o feto dentro do útero, se não trata ao nascer.

Nem todos os bebês que apresentaram diagnóstico de risco irão para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) assim que nascem. Como, por exemplo, o feto com Hidrotórax. Se o pediatra conseguir tirar todo o líquido do tórax e, após o procedimento, tudo funcionar naturalmente, a criança vai direto para o colo da mãe. Já a maioria que apresenta órgãos com má formação irão, impreterivelmente, para a UTI logo após o nascimento.

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