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Perguntas Frequentes

Veja abaixo lista com as perguntas frequentes recebidas pela Perinatal:

Sim. A referência do Grupo Perinatal em cirurgias cardíacas neonatais e pediátricas motivou a atuação conjunta com o SUS, tornando desnecessária a remoção de pacientes para São Paulo e reduzindo o tempo de atendimento. Esses pacientes são encaminhados à Perinatal pela Central Estadual de Regulação de Leitos, que realiza todo o preparo dos pacientes, com pré e pós-operatórios realizados por uma equipe disponível 24 horas. Também são disponibilizados 12 leitos privativos para pacientes cardíacos, destinados à recuperação após a cirurgia. Ao todo, mais de mil bebês já foram beneficiados pela parceria, firmada em novembro de 2009.

Não, cerca de dois terços são pacientes da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ); de 25 a 30% dos pacientes são provenientes de convênio de saúde. E ainda há casos particulares.

Consulte sua operadora sobre a cobertura para as cirurgias cardíacas pediátricas.

Mesmo não sendo recém-nascido, a criança pode apresentar sintomas de cardiopatia. Se ela tiver dificuldade respiratória, cansaço aos esforços, palidez, sudorese e dificuldade de mamar de forma adequada, é válido levá-la a unidade especializada para descartar qualquer hipótese ou até dar início a um tratamento. Quanto mais rápido descobrir a causa da doença, mais rápido começa o tratamento.

Sim, é verdade. Cerca de um terço das crianças nascidas com Síndrome de Down apresentam algum problema no coração ao nascer. Essas más-formações ocorrem nos três primeiros meses de gravidez e nem sempre são detectados pelo ultrassom, somente com o ecocardiograma fetal bidimensional com Color Doppler (ECO). Na 12ª semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom e medidas maiores que três milímetros são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal.

Os pacientes com síndrome de Down, geralmente, apresentam cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt esquerdo-direito). Isso significa que o defeito cardíaco não produz cianose central (arroxeamento da pele) e promove um aumento de fluxo do sangue para o pulmão. Os principais exemplos deste tipo de cardiopatia são: comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial (CIA), defeito do septo atrioventricular (DSAV) ou coxim endocárdico e persistência do canal arterial (PCA).

Alimentação rica e balanceada é a ideal para pacientes com cardiopatia. Nos casos com dificuldade de ganho de peso é preciso consumir mais calorias, logo é aconselhável acompanhamento com nutricionista para os casos mais complicados. Na Perinatal, há nutricionistas que fazem parte da equipe multidisciplinar do setor de Cirurgia Cardíaca Pediátrica.

São feitas, em média, 350 cirurgias por ano, fazendo com que a Perinatal se tornasse a instituição que mais faz cirurgias cardíacas pediátricas no Rio de Janeiro.

A Perinatal apresenta altos índices comparado a outros centros de tratamento, em torno de 92%.

Até abril de 2015, foram feitas mais de duas mil cirurgias.

Não, nem todas as cardiopatias congênitas precisam de cirurgia. Defeitos simples que não apresentam sintomas muitas vezes corrigem-se por conta própria e não precisam de intervenção cirúrgica. Entre eles estão as comunicações interatriais pequenas de localização na fossa oval e as comunicações interventriculares mínimas. Já o defeito do septo atrioventricular, por exemplo, precisa. O ideal é esperar até que a criança tenha entre quatro e seis meses, quando seu peso já está acima de seis quilos e o risco cirúrgico é menor, mas em casos em que é difícil controlar a insuficiência cardíaca, pode ser preciso operar antes disso.

A partir do momento do diagnóstico, qualquer intervenção cirúrgica ou atividade física deve ser orientada pelo médico. Dependendo do tipo de problema, será permitido um tipo de atividade específica. Depois de feita a cirurgia com esternorrafia abertura no tórax, o ideal é limitar as atividades físicas por três meses. Essa limitação inclui a possibilidade de fazer exercícios leves, como uma caminhada no plano por 20 minutos, por exemplo, mas em médio prazo ficam proibidos esportes de impacto e com risco de queda, como futebol, basquete, judô, capoeira, ciclismo, skate, patins e outros.

Preocupação com a longevidade de um bebê com cardiopatia esté sempre nas perguntas frequentes. Mas não se preocupe: quando tratadas corretamente e no momento adequado, a criança terá expectativa e qualidade de vida próximo à da população geral.

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