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Patologias

Cerca de 1% das crianças nascidas anualmente apresentam alguma cardiopatia congênita, o que corresponde a um total de 28.846 novos casos no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. A incidência de cardiopatias é oito vezes maior do que a Síndrome de Down, por exemplo, sendo que um em cada três casos é crítico e necessita de cirurgia complexa no primeiro mês de vida. Por isso, o diagnóstico preciso e o tratamento imediato são fatores determinantes para o sucesso nos cuidados com o recém-nascido.

O tratamento e a sua complexidade varia de acordo com o tipo de patologia. Em alguns casos, a malformação pode ser corrigida com apenas uma cirurgia. No entanto, determinados pacientes necessitam de intervenções cirúrgicas paliativas, que têm como objetivo melhorar a condição clínica ou preparar a criança ou recém-nascido para a cirurgia corretiva. Diante do diagnóstico, tanto os pais quanto os médicos devem procurar um cardiologista pediátrico de referência para entender as especificidades do caso e os tratamentos recomendados.

Bastante comum, a patologia pode ser corrigida com um procedimento cirúrgico que reconstrói a principal metade do coração de um recém-nascido. Quando a Cirurgia de Norwood ainda não era oferecida no Rio de Janeiro, o índice de mortalidade chegava a 100%. Na Perinatal, única instituição que realiza esse procedimento no estado, o índice de sobrevida é de 93%, taxa de sucesso superior a dos países desenvolvidos. A Cirurgia de Norwood também é feita em bebês cardiopatas com ausência da artéria aorta. Esses são pacientes muito graves, pois têm com predisposição a diversas complicações, o que exige uma equipe muito treinada.

Compromete o funcionamento do lado direito do coração, fazendo com que ele aumente de tamanho de forma muito exagerada. A técnica de correção usada na Perinatal para essa patologia ficou conhecida no mundo inteiro por preservar as válvulas do próprio paciente, ao invés de usar válvulas artificiais. A técnica inovadora da Cirurgia de Ebstein foi desenvolvida pelo Dr. José Pedro da Silva, especializado no tratamento da má formação congênita na válvula tricúspide.

Procedimento necessário para a mudança de posicionamento da aorta e da artéria pulmonar, paralelamente ao processo de desobstrução da artéria pulmonar e, mais uma vez, preservando as válvulas naturais do paciente. Essa técnica também foi publicada pelo Dr. Jose Pedro da Silva, já muito utilizada no Brasil e no exterior. Esse exame é feito logo após a 18ª semana de gestação, como parte do pré-natal, por isso a corrida é contra o tempo em muitos casos: quando a gestante recebe o diagnóstico de cardiopatia, tanto o obstetra, quanto o pediatra que acompanhará o bebê na sala de parto poderão encaminhar a gestante para um centro especializado, como é a Perinatal.

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