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GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA COM QUALIDADE DE VIDA

O número de prematuros nascidos no Brasil corresponde a 12,4% do total de partos. É o que apontam os dados do Ministério da Saúde, no qual mostra que esse valor equivale ao dobro dos países europeus.

A prematuridade acontece quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação e, para não correr esse risco, é essencial que a mulher faça seu pré-natal corretamente. A partir de 20 semanas pode-se solicitar uma ultrassonografia transvaginal para medida do colo uterino, o que faz parte do rastreamento de risco para parto prematuro, a partir daí devem ser tomadas medidas preventivas, caso seja necessário.

O acompanhamento médico vai permitir o diagnóstico e abordagem para cada caso, em tempo hábil. Por isso, é fundamental que a mulher tenha conhecimento da importância de realizar os exames e procurar um profissional ainda no início da gravidez.

Em casos de gravidez de alto risco, as mães e obstetras precisam ter o conhecimento de que devem se preparar para realizar o parto em unidades prontas para o rápido atendimento de emergência, evitando assim transferências que podem ser dificultadas pelo estado de saúde do paciente e aproveitando o período uterino de menor risco.

Quando o bebê nasce, é importante que ele tenha acesso rápido a toda estrutura necessária para salvar essa vida. É o caso dos ventiladores de alta frequência, que facilitam a respiração do bebê com problemas no pulmão, do eletroencefalograma ampliado (AEEG), que diagnostica casos bem difíceis de convulsão e a incubadora Giraffe, que permite livre acesso do médico para realizar cirurgias à beira do leito.

A humanização no atendimento também é fator importante para a evolução do tratamento do recém-nascido. Respeitar os tempos de sono e amamentação do bebê, promover o contato materno e paterno e utilizar de luz baixa no momento de descanso dos pequenos ajudam na evolução do quadro.

O Método Canguru também é um importante diferencial. Através dele, as mães são motivadas a tocar em seus filhos, a conversar com eles; algumas passam até duas horas por dia em contato direto com o bebê, afinal a participação dos pais faz parte do tratamento. Nosso principal objetivo, e maior satisfação, é fazer o bebê sair de nossas unidades com saúde suficiente para seguir a vida da melhor maneira possível junto a sua família e que os pais tenham conhecimento sobre a importância da participação deles na recuperação do bebê.

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