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Perguntas Frequentes

O tempo de internação de cada um dos bebês depende de sua história individual – o peso na hora do nascimento, a idade gestacional, o motivo da internação e os procedimentos que ele vai precisar durante o tratamento. O bebê admitido na UTI conta com toda a atenção da equipe, que avalia as questões clínicas, realiza os primeiros exames e dá início aos cuidados necessários.

O cuidado que realmente distingue a recepção, em casa, do prematuro é: todos os envolvidos no cuidado com o bebê devem tomar vacinas como a Tríplice Acelular tipo adulto, para a prevenção da coqueluche. Vacinas são de extrema importância. Portanto, antes da alta, os pais devem se informar sobre as vacinas que serão necessárias tomar e as que já foram tomadas. Recomenda-se a BCG após a alta hospitalar a partir de 2500 gramas. Outro cuidado é não expor o bebê em ambientes fechados com muitas pessoas, devido ao risco das viroses respiratórias, principalmente a bronquiolite.

As visitas devem ser restritas, inicialmente, aos familiares mais íntimos. Deve-se evitar o excesso de manuseio por muitas pessoas e evitar o contato com pessoas portando viroses respiratórias.

Sim, mas regulado em uma temperatura mais amena, algo entre 23°C ou 24°C. Apesar de refrescar o ambiente, o ar seco e gelado pode deixar a mucosa da garganta vulnerável às bactérias. Como o ar-condicionado resseca o ambiente, os pais devem tomar cuidado com a hidratação das narinas e olhos, logo a dica, que vale para qualquer estação do ano, é aplicar soro fisiológico no nariz da criança. Já o ventilador, por exemplo, não deve estar virado diretamente para a criança, o ideal é direcioná-lo para o teto ou parede contrária à criança. Também não é necessário conferir a temperatura da criança com regularidade; deve-se ficar atento na temperatura das mãos, pés, antebraços e canelas que não devem estar nem frias nem quentes.

A resposta é sim, podem dar dois banhos por dia, mas devem evitar o excesso de sabonete para não ressecar a pele.

Esse sintoma é fisiológico devido à deficiência de lactase com uma intolerância temporária à lactose, mas isso se resolve com o tempo. Uso de analgésicos e antigases pode ajudar, assim manter a calma e aconchegar a criança ao seio com calor no abdomen.

Não há qualquer restrição quanto a isso, basta manter a higiene. Ao mexer no cachorro deve-se lavar bem as mãos ou passar álcool gel para que, só assim, depois entre em contato com o bebê.

Os intervalos da alimentação devem ter no máximo três horas. Ou seja, o seio e/ou complemento deve ser oferecido de três em três horas, mesmo durante a noite até a primeira reavaliação com o pediatra e observar se existe urina na maioria das trocas de fraldas e se há evacuação. A mãe deve cuidar da alimentação normalmente, desde a gestação até o final da lactação, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, evitando ingestão de bebidas alcoólicas. Um acompanhamento com nutricionista é bem-vindo. Fraldas também devem ser trocadas antes da mamada seguinte com uso de pasta com óxido de zinco após a limpeza com água e algodão. Se ele tiver cólicas e evacuação com sangue pode ser alergia à proteína de vaca e então uma dieta restritiva será necessária após avaliação médica.

É claro que ela terá acompanhamento puerperal com o obstetra para avaliar como está a saúde dela e a cicatrização. Importante avaliar com está a parte psicológica dela e da família, pois muitas vezes o quadro pode acarretar uma psicose puerperal com riscos para a mãe e bebê.

Recomenda-se que as visitas sejam evitadas durante o primeiro mês. Não fumar na casa, não utilizar materiais que possam desencadear uma crise alérgica, como cortinas de tecido e tapetes etc. Assim como o recém-nascido, o bebê que recebe alta da UTI Neonatal deve evitar ambientes fechados, como shoppings, supermercados e restaurantes. Para esterilizar mamadeiras recomenda-se o esterilizador de micro-ondas ou água fervente por cinco minutos. O banho de sol deve ser dado conforme a recomendação do pediatra.

Não é verdade que a criança será necessariamente mais magra ou terá baixa estatura. Esse é um grande mito. A curva de crescimento e ganho de peso da criança prematura é diferente do recém-nascido, mas isso não vai repercutir até a vida adulta. A criança será mais baixa, alta, magra ou com tendência a engordar devido a diversos fatores, mas não a esses. O acompanhamento pediátrico mensal mostrará nas curvas de crescimento como vai o peso, a estatura e o crescimento cerebral que deve ser equilibrado. Leva-se em conta também a hereditariedade e a recuperação nutricional. Outros mitos são: o prematuro sempre terá problemas de atraso no desenvolvimento, adaptação escolar, hiperatividade e tendência a sofrer bullying? É claro que cada caso deve ser analisado separadamente, pois a maioria dos prematuros que não apresentam maiores complicações ao nascimento e nos dias de internação na UTI, terão uma vida normal como outros bebês. Os riscos neurológicos se referem às hemorragias cerebrais, hipoglicemias, insuficiência respiratória com muita falta de oxigenação e estes são relacionados mais ao prematuro extrema com menos de 26 semanas de gestação. Muitos desses problemas são adequadamente controlados nos cuidados neonatais da internação na UTI. Atualmente, com fisioterapia motora, terapia ocupacional e muita dedicação e carinho, muitos desses problemas se minimizam com o passar dos meses e a neuroplasticidade cerebral desses bebês.

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