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PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM NEONATOLOGIA

Trata-se de um processo inflamatório que resulta em pulmões imaturos, provocando dificuldade para realizar as trocas gasosas, colapso dos alvéolos ao final da expiração e dificuldade para realizar a inspiração. O quadro pode causar edema das paredes dos alvéolos, podendo tornar a respiração do bebê ainda mais difícil.

A patologia pode atingir vários níveis de gravidade. Se for muito rápida, pode ser tratada apenas com oxigênio suplementar. Quando é rápida a moderada, pode ser tratada com Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), técnica em que se colocam pequenos tubos no nariz para administrar o oxigênio a uma determinada pressão. Quando o quadro é grave, é necessário utilizar a ventilação mecânica para auxiliar a respiração do bebê e administrar dosagem de surfactante através do tubo endotraqueal.

Durante a gestação, o feto pode produzir mais glóbulos vermelhos que necessário. Assim, depois do nascimento, esses glóbulos vermelhos excedentários são destruídos pelo organismo do bebê e, dessa maneira, a bilirrubina fica livre para ser liberada na corrente sanguínea.

Quando a concentração de bilirrubina ultrapassa a capacidade de metabolização pelo fígado, o seu nível no sangue aumenta e a partir de determinados níveis dá origem à coloração amarelada da pele e dos olhos do bebê. A icterícia é mais frequente em prematuros, mas também está associada a incompatibilidade Rh ou ABO.

Acontece quando os níveis de glóbulos vermelhos são inferiores ao desejável. Entre as causas da anemia em recém-nascidos, está a perda de sangue durante o parto.

É caracterizada por lesões pulmonares que alteram as vias respiratórias. É mais comum em prematuros submetidos à ventilação mecânica durante longos períodos, mas também podem ser vistas em bebês com doença pulmonar grave. À medida que a criança cresce, o novo tecido pulmonar se reconstitui normalmente, assim como sua função respiratória vai melhorando.

É uma patologia vascular que afeta a retina do prematuro. Ao nascimento, a retina ainda tem poucos vasos, aumentando a vascularização à medida que vai se desenvolvendo. Quando a retina é exposta a níveis de oxigênio mais altos do que aqueles do ambiente intrauterino, ela sofre uma oscilação na pressão, que pode ser momentânea ou até acarretar uma cegueira permanente.

O prematuro não tem um controle maduro do fluxo sanguíneo que vai para o cérebro, podendo ter hipertensão com o aumento do fluxo ou hipotensão quando há menor fluxo.

Essa instabilidade na fase inicial de respiração pode causar a hemorragia intracraniana, problema muito grave para o bebê, principalmente, para aqueles com menos de 32 semanas.

Apresentam diferentes níveis de gravidade: de grau 1 – hemorragia muito pequena, até Grau 4 – o mais grave, quando ocorre hemorragia no parênquima cerebral.

Se dá quando as células que não sofreram dano após o nascimento prematuro podem – através de estimulação, fisioterapia ou terapia ocupacional –, fazer o trabalho daquela célula comprometida. Se o bebê teve hemorragia no cérebro é possível que ele tenha alguma sequela, e quanto maior a hemorragia, maior o grau de sequela.

Ao manter a criança o mais estável possível hemodinamicamente, diminuem as chances de alterações de fluxo sanguíneo e, consequentemente, de hemorragia intracraniana. Os bebês de até 32 semanas são os com maior risco, porque quanto mais imaturo, maior a vascularização na área da matriz germinativa.

Acontece quando o ar escapa dos alvéolos e se acumula no espaço entre o pulmão e a parede torácica. O nível de gravidade varia de acordo com a quantidade de ar retida. A pneumotórax hipertensiva é a mais grave, sendo necessária a realização de uma drenagem.

Nos bebês prematuros, o canal arterial, responsável pela circulação do feto, permanece aberto após o nascimento. A partir da ausculta do coração e de um ecocardiograma, será definido se o tratamento para fechar o canal arterial será químico ou cirúrgico.

É uma patologia neonatal muito frequente e severa em prematuros, que acontece quando o intestino está tão privado de circulação que ele simplesmente fura. A barriga do bebê fica estufada de ar fora do órgão, sendo necessária uma drenagem ou uma intervenção cirúrgica.

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